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Transtornos do Neurodesenvolvimento

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Os transtornos do Neurodesenvolvimento são transtornos neurológicos que podem afetar a cognição e por consequência a capacidade de aprendizagem, interferindo na comunicação e na interação social. Os Transtornos do neurodesenvolvimento, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro do Autismo, embora sejam mais comumente considerados na infância, podem ser condições para toda a vida. 

Autismo 
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), conhecido popularmente apenas como Autismo, é uma condição do desenvolvimento neurológico, que pode ter indícios precocemente na infância. O TEA gera uma dificuldade de comunicação e na interação social, além de mudanças no comportamento, como movimentos repetitivos e uma hipersensibilidade na integração sensorial. Apesar de não ter cura, o autismo possui diversas opções de tratamentos, que podem oferecer uma qualidade de vida melhor para as pessoas com o transtorno.

O tratamento do TEA segue como um trabalho de integração de equipe interdisciplinar, sendo composto, na maioria das vezes, por psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educador físico, e em alguns casos, fisioterapeutas. A depender do sintoma cardinal, interferindo com a vida diária do paciente, alguns sintomas do autismo podem e devem ser tratados com medicamentos.

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido como TDAH, é um distúrbio neurobiológico caracterizado por desatenção, impulsividade e inquietação. Esses sintomas manifestam-se na infância e podem gerar reflexos negativos no convívio social e familiar, além de afetar o desenvolvimento escolar e profissional do indivíduo.

O tratamento do TDAH é de modo múltiplo, combinando medicamentos, psicoterapia, orientação aos pais e professores e técnicas específicas ensinadas ao paciente. Em alguns casos, pode haver transtorno de fala e escrita, sendo assim necessário, o atendimento fonoaudiológico. O tratamento pode variar conforme a existência de comorbidades.

Dislexia 
Embora a dislexia seja amplamente diagnosticada e afete uma parcela muito importante da população infantil, ainda falta uma definição conceitual da condição. A genética mostrou que a dislexia não está ligada a um único gene, mas é poligênica. Dislexia é um transtorno genético, de origem neurobiológica, e é considerado um distúrbio específico de aprendizagem. Os pacientes apresentam dificuldade em decodificar o estímulo escrito e/ou símbolo gráfico, o que compromete a capacidade do indivíduo em aprender a ler e escrever. 

O tratamento da Dislexia deve ser feito de acordo com as particularidades de cada caso. Geralmente, as formas mais comuns de se tratar o transtorno é através de práticas de estratégias de aprendizagem, que estimulam a escrita e a leitura, além de uma equipe preparada para lidar com o distúrbio. Os profissionais que podem estar envolvidos nesse tratamento são os pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e um médico neurologista.